sexta-feira, 18 de março de 2016

SÉRGIO MORO O HERÓI DO BRASIL

Sérgio Moro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sérgio Moro
Sérgio Moro em setembro de 2015.
Nome completoSérgio Fernando Moro
Conhecido(a) porcomandar o julgamento dos crimes identificados naOperação Lava Jato
Nascimento1972 (44 anos)[1]
MaringáPR[2]
 Brasil
Nacionalidade brasileiro
CônjugeRosângela Wolff de Quadros
Alma materUniversidade Estadual de Maringá
Universidade Harvard
ProfissãoJuiz federal

Sérgio Fernando Moro[3] (Maringá1972[4] [2] ) é um juiz federal brasileiro que ganhou notoriedade nacional[5] por comandar o julgamento dos crimes identificados na Operação Lava Jato,[6] a investigação do maior caso de corrupção já apurado no Brasil.[7] [8]

Biografia

Vida pessoal

Descendente de italianos do Vêneto,[9] Sérgio Fernando Moro é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, ex-professor degeografia da Universidade Estadual de Maringá.[6] Moro é casado e tem dois filhos.[1]

Carreira


Moro em entrevista coletiva.
Sérgio Moro formou-se em direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, tornando-se juiz federal em 1996.[6] [5] Também cursou o programa para instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.[6] É Mestre e Doutor em Direito pelaUniversidade Federal do Paraná.[10] Atualmente é juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, ministra aulas de processo penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e comanda a operação Lava Jato.[5]
Além da Operação Lava Jato, o juiz também conduziu o caso Banestado[11] , que resultou na condenação de 97 pessoas. Também atuou na Operação Farol da Colina[12] , onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisassonegação,formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – entre eles, Alberto Youssef. No caso do Escândalo do Mensalão, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber convocou o juiz Sergio Moro para auxiliá-la, devido sua especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro.[13]
Em 2014, Moro foi indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para concorrer a vaga deixada por Joaquim Barbosa no STF.[14] Porém, em 2015, a vaga foi preenchida por Luiz Fachin.[15]

Curiosidades

  • Foi eleito o "Brasileiro do Ano" de 2014 pela revista Isto É e um dos cem mais influentes do Brasil em 2014 pela revista Época.[6] [16]
  • Foi eleito a "Personalidade do Ano" de 2014 na décima segunda edição do Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, por seu trabalho frente às investigações da Lava Jato.[17]
  • Foi eleito o "Brasileiro do Ano" de 2014 e de 2015 em enquete realizada pela revista Veja dentre 15 personalidade selecionadas, e escolhidas via rede social pelos leitores. [18]

Obras

Artigos publicados em periódicos

  • A autonomia do crime de lavagem e prova indiciária, Revista CEJ (Brasília), v. 41, p. 11-14, 2008.[19]
  • Colheita compulsória de material biológico para exame genético em casos criminaisRevista dos Tribunais (São Paulo. Impresso), v. 853, p. 429-441, 2006.
  • Considerações sobre a Operação Mani Pulite, Revista CEJ (Brasília), v. 26, p. 56-62, 2004.[20]
  • Competência da Justiça Federal em Direito Ambiental, Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 31, p. 157-166, 2003.
  • Por uma revisão da teoria da aplicabilidade das normas constitucionais, Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 37, p. 101-108, 2001.

Livros publicados

  • Desenvolvimento e Efetivação Judicial das Normas Constitucionais, Editora Max Limonad, 2001.[21]
  • Legislação Suspeita? Afastamento de Presunção de Constitucionalidade da Lei, Editora Juruá, 2003.[22]
  • Jurisdição Constitucional Como Democracia, Editora Revista dos Tribunais, 2004.[23]
  • Crime de Lavagem de Dinheiro, Editora Saraiva, 2010.[24]

FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Moro


Sérgio Moro afirma que ficou tocado com o apoio do povo brasileiro

O governo e a oposição comentaram as manifestações deste domingo.
Moro ressaltou a importância das autoridades ouvirem a voz das ruas.


Edição do dia 14/03/2016
14/03/2016 06h19 - Atualizado em 14/03/2016 06h22

Sérgio Moro afirma que ficou tocado com o apoio do povo brasileiro

O governo e a oposição comentaram as manifestações deste domingo.
Moro ressaltou a importância das autoridades ouvirem a voz das ruas.

O governo e a oposição comentaram as manifestações deste domingo. O juiz Sérgio Moro divulgou nota dizendo que ficou tocado com o apoio recebido do povo brasileiro.
Homenageado nos protestos contra o governo, o juiz que comanda a operação Lava Jato, Sérgio Moro, declarou em nota que neste dia 13, o povo brasileiro foi às ruas para protestar contra a corrupção que se entranhou em parte das instituições e do mercado.
Na nota, Moro diz ainda que ficou tocado pelo apoio às investigações da Lava Jato e que apesar das referências ao nome dele, a bondade do povo brasileiro levou ao êxito o que chamou de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário.
Moro ressaltou que é importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas e se comprometam com o combate à corrupção, reforçando as instituições e cortando, sem exceção, na própria carne, o que, segundo o juiz, atualmente trata-se de uma iniciativa quase que exclusiva das instâncias de controle. O juiz concluiu: não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem-estar econômico e nossa dignidade como país.
Alvo de críticas nos protestos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse por meio de assessores que não vai comentar a manifestação.
Em Belo Horizonte, o presidente do PSDB, Aécio Neves, disse que o protesto é um pedido de basta ao governo Dilma: "Hoje, as pessoas estão nas ruas dizendo 'chega, basta' e os caminhos são três colocados na nossa frente: o impeachment da presidente da República, a cassação da chapa pelo TSE ou a renúncia da presidente da República. Uma dessas três saídas permitirá ao Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor", comentou Aécio Neves.
Depois, o senador seguiu para São Paulo para se juntar ao governador tucano, Geraldo Alckmin. "O país não pode perder tempo. É preciso correr no sentido de buscar uma solução rápida para retomar o crescimento, o emprego e a qualidade de vida da nossa população", disse Alckmin.
A TV Globo enviou um e-mail ao Instituto Lula perguntando se o ex-presidente iria comentar as manifestações deste domingo (13), mas não teve resposta. Por telefone, a assessoria do PT disse que não vai comentar.
O líder do partido na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA), disse que a oposição também foi criticada nos protestos e que a crise é artificial.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou em nota que a liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada. E acrescentou: o caráter pacífico das manifestações demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições.
A presidente Dilma acompanhou as manifestações o tempo todo pela televisão e recebendo informes de seus auxiliares. Na avaliação do Planalto, o dado preocupante é que os protestos deste domingo (13) foram majoritariamente fora PT, Lula e Dilma. E criam o ambiente político que a oposição deseja.
Os principais ministros estavam em Brasília e, à tarde, foram convocados ao Alvorada. O Ministro da Defesa também participou da reunião. Nenhum ministro gravou entrevista.
Na avaliação do governo, inegavelmente foi um protesto de larga escala. E reflete a baixa popularidade da presidente. O líder do governo no Senado, Humberto Costa, disse que o sensato é concluir rapidamente a votação do impeachment, derrubar o processo e deixar a presidente governar. O governo aposta na reação de sua base social em sua defesa.
FONTE:http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/03/sergio-moro-afirma-que-ficou-tocado-com-o-apoio-do-povo-brasileiro.html

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