SAÚDE

MANTENHA A SAÚDE

Para se manter São, precisamos associar o Equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Busque pensamentos e ações leves, energia positiva e muita força de vontade.
Neste espaço, daremos dicas de saúde e abordaremos vários assuntos ligados a saúde do corpo, alma e coração. Falaremos de doenças, sintomas e prevenção e também como evitá-las. Todos assuntos que fizerem parte da mídia relacionado a saúde e bem estar passará por aqui. E caso não achar por aqui. Peça, teremos o prazer de pesquisar e informar. 














Existe várias formas de eliminar peso agora, vou exemplificar algumas delas...

Basta vontade para emagrecer




O maior segredo para se chegar ao emagrecimento efetivo é antes de qualquer coisa força de vontade. Por mais que existam dietas milagrosas que quase nem precisam de muito esforço para serem realizadas, não vai adiantar se antes você não abrir a cabeça e aceitar que existem coisas que deverão ser excluídas temporariamente do cardápio, ou seja, abrir mão de alguma coisa é sempre imprescindível para se chegar em algum lugar.
É preciso entender que existem sim dietas simples, mas elas precisam ser religiosamente feitas para se obter algum tipo de resultado. Caso já tenham sido realizadas diversos tipos de dietas e nenhuma deram  certo é necessário a procura urgente por especialistas para que eles avaliem clinicamente o que existe de disfuncional em seu organismo.
Tudo o que sonhamos são coisas que podemos conseguir, ou seja, se você deseja perder 20 quilos, você vai conseguir, mas é preciso mais que trabalho para isso, é preciso força de vontade e perseverança. Por mais que existam dietas que te deixam satisfeitas rapidamente saiba que alguma fome você vai sentir e você tem que sentir para conseguir alcançar o que tanto deseja. Qual o problema de passar por sacrifícios temporários se depois você se sentirá muito melhor consigo mesma? Quando você for dormir morrendo de vontade de comer um doce ou uma carne mas não pode, comece a imaginar você amanhã com um ou dois quilos a menos por ter recusado isso, imagine aquele vestidinho ficando lindo em você e seu marido ou companheiro ou uma paquera qualquer te olhando admirado com sua deslumbrante beleza!
Vá em frente, lute pelo que deseja, tenha força e disciplina. Tudo o que queremos conseguimos conquistar…
Quem está com uma vontadeee de tomar um refrigerante? Eu pensaria 02 vezes. Olha a dica do Bolsa de Mulher



VAMOS TODOS COMBATER A OBESIDADE INFANTIL





                                DIABETES

                                          doces_destaque1

Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:

b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Sintomas
* Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
* Aumento do apetite;
* Alterações visuais;
* Impotência sexual;
* Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
* Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
* Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
* Distúrbios cardíacos e renais.
Fatores de risco
* Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
* Hereditariedade;
* Falta de atividade física regular;
* Hipertensão;
* Níveis altos de colesterol e triglicérides;
* Medicamentos, como os à base de cortisona;
* Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
* Estresse emocional.
Recomendações
* O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;
* A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;
* Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
* O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
* O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;
* Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;
* O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.
Tratamento
O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.
O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.
Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.

Estudante cria luva que reduz em 80% tremores do Parkinson

Foto: divulgação/GyroGear
Um estudante de medicina criou uma luva que ajuda pacientes com mal de Parkinson a manter a firmeza das mãos.
O dispositivo, chamado GyroGlove tenta controlar os tremores típicos de pacientes da doença usando giroscópios – mecanismos similares aos usados para manter a estabilidade de satélites no espaço –
O jovem inventor chama-se Faii Ong. Ele é do Imperial College de Londres.
Ele diz que a vontade de criar algo que ajudasse vítimas do mal de Parkinson surgiu quando ele participou da equipe que cuidava de uma paciente de 103, parte de seu treinamento.
Como
Após elaborar diversos projetos, o estudante criou uma startup, e junto com outros colegas do Imperial College conseguiu levantar a verba para montar os primeiros protótipos do aparelho.
Giroscópios são pequenos discos de metal postos em rotação para conservar posição por meio do princípio físico de conservação de momento angular. Um objeto em rotação tende a permanecer rodando em torno do mesmo eixo e reage a forças que tentam deslocá-lo.
A idéia de usar esse tipo de mecanismo só veio após Faii Ong testar outras formas, como uso de elásticos, molas, ímãs e outros componentes para controlar os tremores.
Redução dos tremores
Segundo a GyroGear, startup criada para desenvolver o produto, testes de bancada mostram que a luva especial, batizada de GyroGlove, foi capaz de reduzir a amplitude dos tremores em 80%.
Esse grau de eficiência permitiria a vítimas de casos mais graves da doença voltarem a escrever, usar talheres e fazer café usando o invento.
Demonstrando protótipos, Faii Ong já venceu três concursos de startups, que o ajudaram a capitalizar a GyroGear.
A empresa ainda não tem data oficial para lançar seu primeiro produto de mercado, porém.
A revista Technology Review, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), diz que o inventor ainda busca resolver alguns problemas finais associados ao produto, mas que a GyroGlove deve entrar no mercado em setembro de 2016, com preço estimado entre US$ 550 e US$ 850 – entre R$ 2.200 e R$ 3.400.
FONTE:http://www.sonoticiaboa.com.br/2016/01/19/estudante-cria-luva-que-reduz-em-80-tremores-do-parkinson/







Diabetes

diabetes afeta qualquer pessoa independentemente da idade, sexo ou raça. Muitas pessoas ainda não sabem da gravidade dessa doença. Acima de 65 anos, 21% dos homens e 13% das mulheres sabem que sofrem de diabetes. No mundo, mais de 370 milhões de pessoas são acometidas pelo diabetes, enquanto no Brasil, 13,4 milhões de brasileiros são acometidos por essa doença. (Fonte: Pesquisa dos Pés Brasileiros)
Quando bem controlado, o diabetes oferece poucos riscos para os seus portadores. No entanto, se mal cuidado pode acarretar em diversas sequelas. Uma das mais comuns e perigosas são as lesões e úlceras nos pés, causadas pela perda de sensibilidade na região, conhecida como neuropatia periférica.

NEUROPATIA PERIFÉRICA

Os nervos e os vasos sanguíneos do diabético podem ser destruídos ao longo do tempo devido a uma condição conhecida comoneuropatia diabética. Além disso, a cicatrização local adequada se torna comprometida devido à má circulação. Essa neuropatia causa falta de sensibilidade nos pés e afeos homens e 22,1% das mulheres com diabetes.
Quando a neuropatia está presente, o diabético pode sofrer qualquer tipo de lesão nos pés, e ele não as sente. Sendo assim, a pessoa está passando por grande risco, pois não consegue se proteger ou mesmo saber quando teve algum machucado nos pés.
Legenda
1. Lesão de nervos e vasos sanguíneos

Legenda
2. Pé sem sensibilidade e desprotegido

AVALIAÇÃO DE NEUROPATIA

Diante do perigo que a neuropatia traz para o diabético, é fundamental saber identificar quando essa condição está presente ou não, pois só após uma boa avaliação o diabético saberá se tem a neuropatia e se seu pé está em risco ou não.
Para avaliar a presença da neuropatia é necessário testar a condição dos nervos periféricos que inervam os pés e pernas da pessoa. A melhor maneira de fazer isso é pelo teste de condução nervosa. Nesse teste, eletrodos identificam eletronicamente se os nervos estão funcionando normalmente e conduzindo informação para o cérebro. No entanto, esse exame não é simples de ser executado e às vezes é inviável, pois é muito custoso e demanda aparelhagem complexa.
O que é feito normalmente são testes mais simples e que atingem os mesmos resultados. Esses testes avaliam como está a sensibilidade em vários aspectos: sensibilidade à dor, sensibilidade ao tato, sensibilidade profunda e reflexos. Ao testar todas essas características, é possível abordar diferentes tipos de nervo e saber se o sistema está completamente íntegro ou não. Se alguma sensibilidade estiver comprometida isso já é indicativo de neuropatia.

Teste de sensibilidade tátiUsa-se um estesiômetro, filamento flexível de nylon, para saber o limiar de quanto a pessoa com sensibilidade normal deve sentir. Se alguém não sentir o estesiômetro de 10g (força de 10g sobre a pele), isso aponta neuropatia.

3. Quando a neuropatia está presente
3. Estesiômetro

Legenda
4. Teste de sensibilidade

Teste de sensibilidade profunda:

Usa-se um diapasão, que transmite uma vibração específica à pele e ao osso. A pessoa deve sentir essa vibração no pé. Se não sentir, é indicativo de neuropatia.
5. Diapasão
5. Diapasão

6. Teste de sensibilidade profunda
6. Teste de sensibilidade profunda

Teste de sensibilidade à dor:

Com um objeto pontudo e duro aplica-se uma pressão que cause dor na pessoa. Se essa pressão for suficiente para dar dor em outras regiões e não no pé, é indicativo de neuropatia.
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7. Teste de dor

Teste de reflexo:

Usa-se um martelo de reflexo. Esse martelo estimula os reflexos normais dos nossos músculos. Se a pessoa estiver sem reflexo na musculatura da perna, é indicativo de neuropatia.
8. Martelo de reflexo
8. Martelo de reflexo

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9. Teste de reflexo

AS LESÕES E ÚLCERAS

Diabéticos com perda de sensibilidade nos pés têm grandes chances de contrair lesões. 30,2% dos homens e 19,7% das mulheres com perda e sensibilidade nos pés tiveram lesões. Essas lesões podem começar como pequenos ferimentos e se desenvolverem em úlceras. (Fonte: Pesquisa dos Pés Brasileiros)
As úlceras são lesões mais profundas, de difícil cicatrização. São uma via de entrada para infecção e são progressivas se não tratadas, podendo levar a amputações dos dedos, pés e até da perna (dependendo da extensão da lesão).
Sabe-se que a neuropatia diabética acomete 70% dos pacientes com mais de 60 anos e que 85% das amputações são precedidas por essas úlceras
Legenda
10. Formação de úlcera no pé

PRESSÃO NA SOLA DOS PÉS

A sobrecarga imposta à sola dos pés do diabético neuropata é um dos fatores de grande predisposição ao surgimento dessas úlceras plantares e uma provável amputação do pé, dos tornozelos e mesmo da perna.
Isso acontece, pois, ao caminhar no dia a dia o paciente com neuropatia diabética não sente as possíveis pressões e dores nos pés.
Não sentindo essas pressões aumentadas e as dores, o paciente não corrige o jeito de andar, ou adapta a sua pisada. Assim, com o tempo, vão surgindo pequenas ulcerações plantares na região com hiperpressão.
Por isso, além do acompanhamento médico e dos demais cuidados que o paciente diabético deve ter com seus pés, a avaliação das pressões plantares é de extrema necessidade para evitar o surgimento dessas úlceras e das possíveis amputações.
Esse cuidado é de grande importância, pois um em cada três diabéticos com neuropatia e aumento de pressão plantar (hiperpressão plantar) desenvolve úlceras em um prazo de até dois anos. (FONTE: NBCI)

Hiperpressão plantar:

Entendendo melhor o que causa a hiperpressão plantar em diabéticos:
Devido aos diferentes modos de pisada, a variação da distribuição da pressão embaixo dos pés se torna muito variável. Estudos mostram que o risco para os portadores de diabetes começa com pressões a partir de 500 kilopascal sob algumas regiões do pé e o que podemos perceber é que muitas vezes as pressões no calcanhar e metatarsos ultrapassam esse valor, gerando grande risco.
As áreas em rosa são aquelas de maior pressão no pé durante o passo, seguidas das áreas vermelha, amarela e verde.
Legenda
11. Valores de pressão plantar
Seguem os exemplos:
Normal
Normal

Alta pressão metatarsos
Alta pressão metatarsos

Alta pressão calcâneo
Alta pressão calcâneo

Alta pressão no dedão
Alta pressão no dedão

FRICÇÃO NA SOLA DO PÉ

Outro fator a ser considerado quanto ao risco de lesões e úlcera nos pés é a fricção do pé com o calçado, ou mais precisamente a fricção da meia e da palmilha que estão sendo usados.
Fricção é o que dificulta o pé de deslizar sobre a superfície em que está. Quanto maior a fricção sobre alguns pontos do pé, maior a chance de uma úlcera ser gerada no local. O coeficiente de fricção é determinado pelos tecidos que estão entre o calçado e o pé. O ideal é que os tecidos apresentem um baixo coeficiente de fricção, ou seja, que permitam que o pé deslize com maior facilidade dentro do calçado.
Portanto, é recomendável que se use uma meia de algodão e uma palmilha com um forro liso. Além disso, existem materiais que podem ser aderidos à palmilha e que conseguem diminuir ainda mais esse coeficiente de fricção. O melhor que existe no mercado é o adesivo PTFE (membrana de politetrafluoretileno), que tem um coeficiente de fricção baixíssimo e pode ser facilmente colado na palmilha em áreas de risco para úlceras, ou áreas que já apresentaram úlceras.
Com o uso desse adesivo, somado à palmilha para redistribuição da pressão plantar, diminui-se significantemente a chance de lesões.

PALMILHAS PARA DIABETES

Para minimizar o excesso de pressão plantar, o uso de palmilhas ortopédicas especiais redistribui a sobrecarga lesiva em determinadas áreas dos pés e, consequentemente, previne e até mesmo protege contra úlceras plantares.
12. Palmilha para diabetes
12. Palmilha para diabetes
Após a avaliação minuciosa das pressões plantares e fatores de risco, as palmilhas sob medida Pés Sem Dor são confeccionadas em espuma de EVA (espuma com opção de diferentes durezas) de acordo com as curvas do pé e fabricadas com diferentes camadas. Assim, a pressão na sola do pé é distribuída uniformemente.

OS SAPATOS PARA O DIABÉTICO

Os sapatos também são outro grande causador de lesões. Saltos altos, bico fino e solado duro, que não absorvem o impacto e criam aumento da pressão na sola do pé, são os piores exemplos.
É de suma importância que, além do uso de palmilhas para redistribuir as pressões plantares, prevenir o surgimento de úlceras e até mesmo a cura dessas lesões, o portador de diabetes faça o uso frequente de calçados adequados.
Esse sapato deve ser macio e maleável além de não possuir costuras internas, para evitar zonas de fricção (potenciais locais de aparecimento de lesões). O bico deve ser arredondado e reforçado, permitindo que possa movimentar livremente os dedos dentro dele. A sola deve ser rígida, mas flexível, e o calcanhar deve ter proteção.
Além disso, é importante que a pessoa experimente seu calçado ao final do dia, pois é quando o pé pode estar inchado e deverá caber sem apertar. Habitualmente, adquire-se um número acima do normal.
13. Salto alto causador de aumento de pressão nos pés
13. Salto alto causador de aumento de pressão nos pés

diabetes sapato calçado ideal correto melhor
14. Calçado ideal para diabetes

CUIDADOS COM SEUS PÉS DIABÉTICOS

  • Examinar os pés diariamente e ver se há bolhas, rachaduras, cortes, pele seca ou vermelhidão.
  • Lavar os pés diariamente.
  • Enxugar sempre muito bem entre os dedos.
  • Cortar as unhas do pé regularmente, não muito curtas e em linha reta.
  • Usar sapatos adequados (espaçosos, protegidos e sem costura) e não utilizar o mesmo sapato todo dia. É importante ter dois pares de sapatos.
  • Tratar dos pés com um podólogo.
  • Procure tratamento com o seu médico se bolhas ou lesões nos pés não cicatrizarem rapidamente.
GUIA DE PROTEÇÃO A LESÕES
  • Controle sempre o diabetes com um médico.
  • Cuide sempre do seu pé com um podólogo.
  • Faça a avaliação da sensibilidade nos pés com um profissional treinado.
  • Uso de palmilhas sob medida Pés Sem Dor para redistribuir pressão na sola dos pés: custam pouco não são invasivas e não há contra indicações nem risco.
  • Uso de calçados adequados.

FONTE:http://www.pessemdor.com.br/diabetes

PÉS DIABÉTICOS E CALÇADOS  
Na última matéria, falamos sobre as novas pesquisas sobre correr calçado ou com pés descalços. Aqui faço uma complementação do assunto, especificamente para pés de portadores do diabetes.

Os pés dos pacientes diabéticos devem ser sempre objeto de estudo e dedicação para dada a fragilidade das estruturas e a ausência precoce de sensibilidade.

Na realidade, segundo estudos recentes, o calçado inadequado é o principal fator causador das lesões ulcerativas do pé diabético. Isto falando de vida diária comum, imagina quando falamos em corrida ou caminhada esportiva?

O tênis ideal deve ter um sistema de amortecimento nos calcanhares para se evitar dores tão conhecidas como "esporão de calcâneo" e que os médicos chamam de fascite plantar ou mesmo tendinites (tendão de Aquiles ou outros tendões). Durante a caminhada ao se tocar o solo com o calcanhar no início da passada, o valor do peso corporal é em torno de 100-110% neste local e ao se correr pode subir para duas ou mais vezes este valor.

Uma pessoa normal, que joga em torno de 3500-4000 g/cm2 no calcanhar na caminhada pode aumentar este valor para até 7000-8000 g/cm2. Em pessoas diabéticas, valores de pressão plantar em torno de 8000-10000 g/cm2, são fatores predisponentes para abertura de úlcera plantar.

Portanto, o carinho com o calcanhar com o uso de um bom tênis, que deve ser trocado periodicamente, é muito importante.

É comum também o desenvolvimento de dores na parte anterior do pé (debaixo da "bola do pé") conhecida por metatarsalgia e que tem uma série de fatores predisponentes, especialmente o uso de calçados de solado muito fino e maleável tipo sapatilhas. Um sistema de amortecimento neste local também vai prevenir as dores. Nas pessoas diabéticas, esta área é ainda de maior risco de complicações e precisam ainda mais de um bom tênis.

Diante de todas estas informações não há dúvidas de que, por enquanto, o ideal é o uso e a torça periódica, de um bom tênis.

Tire suas dúvidas com nossa Educadora Física, Cecília Cardim clicando aqui!

CECÍLIA CARDIM
(Educadora Física)
 FONTE:http://www.diabetescenter.com.br/noticia/Noticia.aspID=496&gclid=Cj0KEQjwy7qrBRC4lp7_hM3dgIoBEiQA72pCng0gGN5KTFJlLgaR_J63
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ALIMENTAÇÃO
















frutas para diabeticos

5 MELHORES FRUTAS PARA DIABÉTICOS


Pessoas com diabetes podem se beneficiar com o consumo de frutas. Elas são carregadas com vitaminas, minerais e fibras! Existe alguma fruta proibida para quem tem diabetes? Claro que não! Frutas frescas são ótimos complementos na dieta de todos! Além disso, podemos consumir uma fruta ao invés de doces na sobremesa para manter o peso de uma maneira saudável! Nós já comentamos que não há frutas ruins para o diabetes, mas existem frutas que oferecem maiores benefícios que outras!
  • Berry (mirtilos, amoras, framboesas…) – Essas frutinhas maravilhosas são super alimentos para o diabetes! Elas são carregadas com antioxidantes, vitaminas e fibras. Quer mais? Uma porção de berries (equivalente a ¾ xícara) possui 62 calorias e 16 gramas de carboidratos (variando por tipo de Berry). Recomendamos como acompanhamentoiogurte grego natural com uma porção de berries no café da manhã ou sobremesa!
  • Cerejas – Cerejas são deliciosas e boas para você! Esta pequena fruta é baixa em carboidratos e índice glicêmico. Uma porção de cerejas (em torno de 12 unidades) tem 59 calorias e 14 gramas de carboidratos. Você quer saber quais são os benefícios a sua saúde? As cerejas são carregadas com agentes antiinflamatórios, mais do que qualquer outra fruta. Estes agentes do bem ajudam a prevenir contra a obesidade, doenças cardíacas e câncer.
  • Laranjas  As laranjas são clássicas e nós amamos esta fruta totalmente! Elas são carregadas com vitamina C e ajudam a dar suporte ao sistema imunológico. Além disso, elas são ricas em fibras solúveis (que ajuda a controlar o peso), reduzir o colesterol e manter os níveis de açúcar no sangue sob controle! Uma laranja média possui em média 15 gramas de carboidratos e em torno de 60 calorias. Coma a fruta ao invés de tomar o suco!
  • Damascos – Damascos são deliciosas frutas de verão que devem ser acrescentadas à sua rotina alimentar contra o diabetes. Estas frutas são doces, baixas em carboidratos e carregados de vitamina A. Quatro damascos possuem em torno de 68 calorias, 16 gramas de carboidratos e mais de 70% da dose diária recomendada de vitamina A. Além disso, eles são ricos em fibras!
  • Peras  A pera é uma adição surpreendente para o seu plano de dieta. Contém poucos carboidratos, apresenta alto teor de fibras e uma delas pode ter em torno de 81 calorias e 14 gramas de carboidratos. Seu alto teor de fibras (4,5 gramas) é uma excelente escolha para o controle do açúcar, peso e colesterol! Tente algo novo, adicione peras à salada de espinafre, acrescente um pouco de queijo de cabra e está pronto um delicioso acompanhamento!
Adicione frutas às suas refeições para ter uma vida mais saudável. Mantenha o controle das porções e desfrute destes pequenos mimos da Mãe Natureza! Você precisa manter o balanço na sua alimentação? Escolha legumes ao invés de frutas! Eles oferecem vitaminas e minerais maravilhosos e menos carboidratos! Compartilhe conosco as suas frutas favoritas!

EXERCÍCIOS E SEUS BENEFÍCIOS PARA O DIABÉTICO
















exercicios e complicacoes do diabetes

EXERCÍCIOS E AS COMPLICAÇÕES DO DIABETES


Está comprovado que o exercício é benéfico para todos, mas especialmente para pessoas com diabetes. Muitas vezes, as pessoas que se feriram ou têm complicações de saúde, tais como diabetes, evitam o exercício por medo de agravar a lesão. Mas ter uma complicação não significa necessariamente que você precisa parar o exercício completamente. É possível fazer alguns ajustes para a sua rotina de exercícios para minimizar o risco de danos e estes podem até mesmo ajudar na recuperação dessas lesões.
Duas das complicações mais comuns em pessoas com diabetes são as doenças do coração e a hipertensão. Se você tiver qualquer tipo de problema cardíaco, recomenda-se que durante a atividade física, você avalie a sua frequência cardíaca, o fluxo sanguíneo e a pressão arterial. Você também deve fazer um exame de esforço físico se você tiver mais de 35 anos e sofre de diabetes há mais de 10-15 anos. Nesses casos, é melhor não fazer exercícios pesados, como levantamento de peso ou outras rotinas intensas. Seria aconselhável começar com um nível moderado de exercícios e fazer ajustes graduais à medida que avança na rotina.
Uma das complicações mais preocupantes é a neuropatia periférica, já que ao perder a sensibilidade nos pés e nas mãos, ferimentos graves podem ocorrer nos membros. Por exemplo, a corrida pode causar lesões nas extremidades que passam despercebidas, por isso, é preferível praticar exercícios de baixa intensidade como caminhar ou nadar. Finalmente, é muito importante que quando você se exercite, use calçados adequados para a atividade que você escolher para praticar.
Outro aspecto que se deve prestar atenção é evitar a prática de exercícios no frio ou calor extremos. Isto porque, sob estas condições, os seus órgãos dos sentidos podem estar comprometidos, e você pode não perceber uma lesão. As pessoas com retinopatia têm danos nos vasos sanguíneos na parte posterior dos olhos e alguns exercícios como levantamento de peso ou aqueles que necessitam inclinar-se, podem aumentar a pressão sobre o globo ocular e causar lesões. Além disso, aqueles que têm osteoporose devem evitar exercícios de alto impacto da mesma forma.
Em suma, para quem tem quaisquer complicações relacionadas ao diabetes, os exercícios de baixo impacto, como os aquáticos, são os mais recomendados. Você pode tentar natação, polo aquático e hidroginástica. Além disso, estes exercícios vão mantê-lo refrescado durante o verão.
Muitas vezes, incorporar o exercício em sua rotina de vida pode ajudar a minimizar algumas complicações do diabetes. Antes de se exercitar, lembre-se de conversar com seu médico sobre quaisquer limitações que possa ter para realizar atividades físicas e como você pode resolver.
Nós da DiabeTV adoraríamos saber como está sua rotina de exercícios. Anime-se e nos envie seus comentários.
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/exercicios-e-complicacoes-diabetes/







Leucemia

Leucemia é um tipo de câncer que se inicia na medula óssea, que é o tecido mole dentro de seus ossos responsáveis por produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Algumas dessas células podem sofrer mutação para se tornar uma célula de leucemia, que pode se multiplicar em mais células doentes. As células neoplásicas pode substituir as células normais, dificultando o correto funcionamento das células do sangue.

Existem quatro tipos principais de leucemia divididos em duas categorias, dependendo da forma como a leucemia progride e da diferença entre células normais e anormais.

Leucemias Agudas

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é um câncer que se espalha rapidamente no sangue e medula óssea. Devido a origem das células leucêmicas, a medula óssea produz rapidamente um grande número de células, que na maioria das vezes não funcionam corretamente e substituem as células normais. Existem subclassificações das leucemias agudas que fogem do objetivo deste texto.

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é um câncer semelhante à leucemia mielóide aguda, mas que se origina de outro grupo de células, os precursores dos linfócitos. Linfócitos são glóbulos brancos que defendem o corpo contra infecções. A medula óssea cria inúmeras células subdesenvolvidas conhecidas como blastos, que em uma pessoa saudável tornar-se-iam linfócitos. Em uma pessoa com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), porém, os blastos não se desenvolvem normalmente em células brancas do sangue. As células anormais então ocupam espaço na medula normalmente dedicado a células saudáveis, e dificultam a criação de novas células. Este processo pode levar a uma redução nos glóbulos vermelhos e no desenvolvimento de anemia, bem como uma redução de células brancas do sangue que leva a um sistema imunológico mais fraco.

Leucemia Linfóide Aguda da Infância

A Leucemia Linfóide Aguda caracteriza-se pelo crescimento excessivo das células progenitoras da medula óssea (tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos, responsável pelos elementos do sangue como hemácias, leucócitos e plaquetas).

A leucemia representa o tipo de câncer mais freqüente na infância e, até 30 anos atrás, seu diagnóstico significava uma condição invariavelmente fatal.

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) corresponde a cerca de três quartos de todos os casos recém-diagnosticados de leucemia na faixa etária atendida pela pediatria (de 0 a 18 anos incompletos) e a aproximadamente um quarto de todos os casos de neoplasia (crescimento excessivo de células) maligna da infância.

Com o emprego das terapias modernas, atualmente cerca de dois terços das crianças com LLA podem ser curadas. Este progresso é resultado do desenvolvimento e emprego da poliquimioterapia (o uso de diversas técnicas de quimioterapia), terapia de manutenção, a implementação de uma forma de preservar o sistema nervoso central (SNC) e o emprego de técnicas modernas em pesquisa e diagnóstico, validadas através de estudos cooperativos de diversos centros.

O câncer na infância é um evento relativamente incomum, ocorrendo em aproximadamente uma a cada sete mil crianças, de zero a quatorze anos de idade por ano nos Estados Unidos. Entretanto, óbito por neoplasia permanece como a principal causa de mortalidade relacionada às doenças, na faixa etária de um a quatorze anos.

A LLA é a neoplasia mais comum da infância, correspondendo a um quarto de todos os tipos de câncer na infância, na faixa etária até 14 anos de idade. Estima-se que sejam diagnosticados aproximadamente 2.400 casos novos de LLA por ano em crianças abaixo de vinte anos de idade nos Estados Unidos.

No Brasil, a cidade de Fortaleza apresenta quase o dobro da taxa de São Paulo (28 e 15,9 por milhão, respectivamente) e o triplo quando comparado a Recife (9,2 por milhão). Em Ribeirão Preto, a incidência estimada através de dados hospitalares é de 25,5 casos por milhão de crianças abaixo de 15 anos de idade e o pico de incidência ocorre entre as idades de dois e cinco anos.

A origem biológica dos tumores da infância é clínica, histológica e biologicamente distinta das doenças neoplásicas de adultos. Neoplasias pediátricas apresentam uma tendência agressiva com crescimento rápido, invasivo e raramente são associados à exposição a agentes carcinogênicos (destruição das mudanças metabólicas). Embora seja normalmente aceito que diferenças na origem biológica entre neoplasias pediátricas e de adultos sejam responsáveis, ao menos em parte, pela notável diversidade de apresentação clínica e prognóstico, nenhum destes mecanismos - celular ou molecular - encontra-se totalmente esclarecido.

Várias anormalidades cromossômicas estão associadas às leucemias agudas. Crianças com Síndrome de Down apresentam risco dez á vinte vezes maior, de desenvolver leucemia do que crianças normais. Outras síndromes genéticas associadas à ocorrência de LLA incluem a Síndrome de Bloom, anemia de Fanconi, Ataxia Telangectasia e Síndrome de Klinefelter.

A participação de alguns fatores ambientais (exposição pré ou pós-natal) nos estudos das causas da leucemia da infância não se encontra totalmente esclarecida. Dentre os fatores ambientais possivelmente associados encontram-se agentes físicos (radiação ionizante), químicos (uso materno de Canabbis, exposição parental a pesticidas e derivados de benzeno) e biológicos (vírus Epstein Barr e HTLV-I). Essas imunodeficiências, primárias ou adquiridas, estão envolvidas no aparecimento de alguns casos da doença.

Leucemias Crônicas

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), assim como outros tipos de leucemia, desenvolve-se no sangue e medula óssea. A leucemia crônica progride a um ritmo mais lento do que leucemia aguda, mas ainda afeta linfócitos, que normalmente combatem as infecções. LLC cria muitos linfócitos subdesenvolvidos e sem função que tomaram o lugar das células saudáveis. Como as células cancerígenas continuam a multiplicar, elas dificultam a eficácia funcional de linfócitos, levando a um enfraquecimento do sistema imunológico. Anemia e sangramento também podem ocorrer em um paciente de LLC devido aos glóbulos vermelhos e plaquetas que são substituídos pelos linfócitos anormais.
Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é um tipo de leucemia caracterizada pela produção de leucócitos anormais em grande quantidade, o que pode causar redução no número de células normais (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas). Geralmente apresenta crescimento lento. Tende a ocorrer em adultos e idosos, e o acometimento de crianças é raro.

Os sintomas para cada tipo de leucemia variam, mas sintomas comuns incluem febre e calafrios, sudorese, fadiga, infecções freqüentes, perda de peso e apetite, contusões ou sangramento fáceis, falta de ar, dor óssea e lombar.

O hemograma completo é um exame de sangue em que são contados os números de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, níveis de hemoglobina e plaquetas, entre outros. É comumente usado para diagnosticar avaliar o quanto a doença compromete a produção de células normais. O diegnóstico é firmado através da realização de mielograma e biópsia da medula óssea, que são exames que extraem células da medula óssea do paciente a as analisam no laboratório.

Tratamentos para a leucemia pode incluir principalmente quimioterapia, mas outros tratamentos como terapia biológica e transplante de medula óssea  podem ser usados.

FONTE:http://www.hcancerbarretos.com.br/leucemia

SÍNDROME DO PÂNICO



ILUSTRANDO COMO É A SÍNDROME DO PÂNICO
Você pode imaginar o que é sentir isto ?
"De repente os olhos embaçaram, eu fiquei tonto, não conseguia respirar, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com pavor daquele estado, eu não sabia aonde ia parar, nem o que estava acontecendo..."
" ...era uma coisa que parecia sem fim, as pernas tremiam, eu não conseguia engolir, o coração batendo forte, eu estava ficando cada vez mais ansiosa, o corpo estava incontrolável, eu comecei a transpirar, foi horrível..."
"Depois da primeira vez eu comecei a temer que acontecesse de novo, cada coisa diferente que eu sentia e eu já esperava... ficava com medo, não conseguia mais me concentrar em nada... deixei de sair de casa, eu não conseguia nem ir trabalhar."
"Quando começa eu já espero o pior, "aquilo" é muito maior do que eu, o caos toma conta de mim, é como uma tempestade que passa e deixa vários estragos... principalmente eu me sinto arrasada. Eu sempre fico com muito medo de que aquilo ocorra de novo... minha vida virou um inferno."
Por estes relatos, que poderiam ser de diferentes pessoas que sofrem de Síndrome  do Pânico, é possível identificar o grau de sofrimento e impotência que estas pessoas sentem ao passar pelas crises. 
A pessoa sente como se estivesse algo muito errado em seu corpo, que se comporta de modo muito "estranho", "louco". Porém os exames clínicos não detectam nada de anormal com seu organismo.
Como entender?
Nas crises de Pânico o corpo reage como se estivesse frente a um perigo, porém não há nada visível que possa justificar a reação.

A pessoa reage com ansiedade frente às sensações de seu próprio corpo, há um estranhamento e um grande susto em relação ao que é sentido dentro da pele. Num Ataque de Pânico o perigo vem de dentro.

Com a repetição as crises surge um medo de ter novos ataques de pânico, uma ansiedade antecipatória.
É comum a pessoa começar a restringir sua vida a um mínimo, limitando toda forma de estimulação para tentar evitar que "aquilo volte". Assim a pessoa pode evitar sair de casa, evita lugares e atividades, privando-se de muitas experiências. Esta evitação começa a comprometer sua vida pessoal e profissional.

Vamos compreender o que acontece e como se pode sair desta armadilha. 
O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO OU TRANSTORNO DO PÂNICO ?

A Síndrome do Pânico é um transtorno psicológico caracterizada pela ocorrência de inesperados crises de pânico e por uma expectativa ansiosa de ter novas crises.

As crises de pânico - ou ataques de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa e sua duração é variável, geralmente durando alguns minutos.

No geral, as crises de pânico apresentam pelo menos quatro dos seguintes sintomas: taquicardia, falta de ar, dor ou desconforto no peito, formigamento,  tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.

Há crises de pânico mais completas e outras menores, com poucos sintomas.

Geralmente as crises ou ataques de pânico se iniciam com um disparo inicial de ansiedade, que logo ativa um medo das reações que ocorrem no corpo. Nesta hora surgem na mente uma série de interpretações negativas sobre o que está ocorrendo, sendo bastante comuns quatro tipos de pensamentos catastróficos: de que a pessoa está perdendo o controle, que vai desmaiar, que está enlouquecendo ou que vai morrer.

No intervalo entre os ataques a pessoa costuma viver na expectativa de ter uma novo ataque. Este processo, denominado ansiedade antecipatória, leva muitas pessoas a evitarem certas situações e a restringirem suas vidas.



A Classificação Diagnóstica




O Transtorno do Pânico é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um Transtorno Mental, constando da sua Classificação Internacional de Doenças (CID 10). No DSM (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders) da Associação Americana de Psiquiatria o Transtorno do Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade juntamente com a Agorafobia, a Fobia Social, a Fobia Específica, o Transtorno de Ansiedade de Separação e o Transtorno de Ansiedade Generalizada (DSM5 - 2013).




Enquanto nas Fobias Simples, por exemplo, a pessoa teme uma situação ou um objeto específico fora dela, como fobia de altura, na Síndrome do Pânico a pessoa teme o que ocorre em seu próprio corpo, como se suas reações fossem perigosas. 




As pessoas com agorafobia também podem apresentar ataques de pânico. A agorafobia é um estado de ansiedade relacionado a estar em locais ou situações onde escapar ou obter ajuda poderia ser difícil caso a pessoa tenha um ataque de pânico. É mais comum ocorrer em espaços abertos, em ambientes cheios de gente, em lugares pouco familiares e quando a pessoa se afasta de casa. Pode incluir situações como estar sozinho, estar no meio de multidão, estar preso no trânsito, dentro do metrô, num shopping, etc.


As pessoas que desenvolvem agorafobia geralmente se sentem mais seguras com a presença de alguém de sua confiança e acabam elegendo alguém como companhia preferencial. Este acompanhante funciona como um "regulador externo" da ansiedade, ajudando a pessoa a se sentir menos vulnerável a uma crise de pânico.
  
QUESTÕES ESSENCIAIS

Início das Crises de Pânico
A ansiedade é uma reação emocional natural que ocorre quando a pessoa ser vulnerável e na expectativa de um perigo. Quando a resposta emocional de ansiedade é muito intensa e repentina ocorre uma crise de pânico, com uma sensação de catástrofe iminente.

Qualquer pessoa está sujeita a uma eventual crise de pânico, quando exposta a um estresse muito alto, quando inundada por emoções internas ou vivendo situações que a leve a se sentir muito vulnerável e desamparada. Esta reação faz parte do espectro normal de reações emocionais, apesar de não ser frequente. Assim, muitos indivíduos tem uma crise de pânico isolada, sem desenvolver um padrão de crises repetidas que caracteriza a Síndrome do Pânico.

Na Síndrome do Pânico, a partir de uma crise inicial de pânico a pessoa começa a apresentar crises repetidas, sentindo-se muito insegura e temendo a ocorrência de novas crises.

Há alguns fatores que levam uma pessoa a desenvolver este padrão repetitivo de crises que caracteriza a Síndrome do Pânico.

Pesquisas mostram que eventos difíceis que ocorreram nos últimos dois anos da vida podem contribuir para desencadear as crises de pânico. Os eventos podem ser de vários tipos como separação, doença, perdas, violência, traumas, crises existenciais, crises profissionais, mudanças importantes na vida etc.
Estes eventos acentuam o estado de vulnerabilidade para uma pessoa desenvolver Síndrome do Pânico.

Outros fatores também podem tornar uma pessoa mais vulnerável a desenvolver um Transtorno de Pânico, como ter nascido com um temperamento mais ansioso, ter tido ansiedade de separação na infância, ter sido criado por pais ansiosos, etc.

Um fator importante para o desenvolvimento do Pânico é que estas pessoas geralmente têm falhas no processo de auto-regulação emocional, ficando ansiosas e não sabendo como se acalmar.

Geralmente as primeiras crises de pânico acabam sendo vividas como uma experiência traumática. Quando dizemos que uma experiência foi traumática, significa que ela fica registrada num circuito específico de memória emocional (“memória implícita”) que passa a disparar a mesma reação automaticamente, sem a participação da consciência. Sempre que aparecem algumas reações similares no corpo inicia-se uma nova crise de pânico.

A combinação destes fatores contribui para que alguém venha desenvolver Síndrome do Pânico.


Medo das Reações do Corpo

Na Síndrome do Pânico, várias reações do corpo que estavam presentes nos primeiros ataques de pânico ficam associadas a perigo e passam, a partir daí, a funcionar como disparadores de novas crises.

Geralmente as crises de pânico se iniciam a partir de um susto - consciente ou não - em relação a estas reações. Sempre que as reações do corpo reaparecem, dispara-se automaticamente ansiedade e pode se iniciar uma crise de pânico.

As reações corporais temidas podem ser variadas como as batidas do coração, falta de ar, tontura, formigamento, enjoo, escurecimento da visão, fraqueza muscular etc.

Numa crise de pânico a pessoa reage frente aquilo que seu cérebro interpreta como um perigo. Não há um perigo real, apenas uma hiperativação do circuito do medo que dispara um alarme na presença de algumas reações corporais que ficaram associadas a perigo.

A presença destes gatilhos corporais pode disparar ansiedade mesmo quando a pessoa não tem consciência deles. Pesquisas apontam, por exemplo, que numa crise de pânico noturna, reações corporais que ficaram associadas a perigo surgem com a pessoa ainda dormindo e disparam uma reação de ansiedade que acorda a pessoa, muitas vezes já tendo uma crise. Enfraquecer esta associação reações do corpo-perigo, que dispara uma crise de pânico é um dos focos do tratamento.

É comum a pessoa viver ansiosamente o que poderia ser vivido como sentimentos diferenciados. Numa situação que poderia despertar alegria, a pessoa se sente ansiosa; numa situação que provocaria raiva ela também se sente ansiosa. Qualquer reação interna ou sentimento mais intenso pode disparar reações de ansiedade.

A pessoa faz constantes interpretações equivocadas e catastróficas de suas reações e sensações corporais,  achando que vai ter um ataque cardíaco, que está doente, que vai desmaiar, que vai morrer, etc.

Esta perda de discriminação da paisagem interna compromete seriamente a vida da pessoa, pois esta se sente ameaçada constantemente por suas próprias sensações corporais. O corpo passa a ser a maior fonte de ameaça. Perder a confiança no funcionamento do corpo produz a um sentimento de extrema vulnerabilidade.


Curto-circuito Corpo-Emoção-Pensamento
Podemos identificar a emoção de medo/ansiedade ocorrendo em três níveis:
- como reações fisiológicas: alterações nos batimentos cardíacos, na pressão sanguínea, hiperventilação, suor, etc
- como reações emocionais:  ansiedade, medo, apreensão, desamparo, desespero etc 
- como reações cognitivas: preocupação, pensamentos negativos, ruminações etc

O estado emocional de ansiedade produz reações fisiológicas como taquicardia e respiração curta, por exemplo. A pessoa com Pânico tende a interpretar estas reações como perigosas - sinal de doença, de catástrofe iminente, etc. Estas interpretações, na forma de pensamentos catastróficos, acabam por produzir mais ansiedade, o que por sua vez aumenta ainda mais as reações fisiológicas .... reforçando assim os pensamentos catastróficos.

Cria-se assim um curto-circuito infindável onde as reações fisiológicas naturais de medo/ansiedade são interpretadas equivocadamente como perigosas, o que acaba por produzir mais ansiedade, que por sua vez alimenta os pensamentos catastróficos, num processo sem fim. Enquanto a pessoa não interromper este curto-circuito ela não consegue se livrar das crises de pânico.
Prisioneiro do Futuro
A ansiedade é uma emoção de expectativa de perigo, de uma ameaça que pode ser difusa, não claramente identificada. A mente ansiosa acaba imaginando cenários, se projetando em situações sentidas como potencialmente ameaçadoras: "e se... e se acontecer... eu vou passar mal...".
O estado de ansiedade leva a automatismos no processo de atenção e pensamento. A atenção passa a se deslocar descontroladamente, monitorando o corpo e o ambiente em busca de algo que possa representar perigo. O enfraquecimento da capacidade de controle voluntário da atenção está relacionado à dificuldade de concentração frequentemente relatada pelas pessoas ansiosas.

Sob ansiedade a mente é tomada por um fluxo intenso de preocupações, pensamentos negativos e ruminações e há pouco domínio da mente.

Assim, o ansioso vive boa parte do tempo tomado de expectativa ansiosa e tem dificuldade de se sentir presente e inteiro no momento atual.

Neste contexto, criar presença e fortalecer a atenção são focos importantes no tratamento.
Os Dois Processos de Regulação Emocional
O ser humano dispõe de dois processos básicos de regulação emocional: auto-regulação e regulação pelo vínculo.
Através do processo de auto-regulação emocional podemos regular o nosso próprio estado interno, nos acalmando, nos contendo, nos motivando etc.
Através do processo de  regulação pelos vínculos, podemos influenciar reciprocamente a fisiologia e os afetos um do outro e assim podemos nos acalmar e nos regular nos relacionamentos com pessoas de nossa  confiança. Os dois processos são normais, necessários e importantes ao longo da vida.
Nas pessoas que desenvolvem Síndrome do Pânico encontramos problemas nestes dois processos, tanto uma precária capacidade de auto-regulação como um enfraquecimento nos processos de regulação pelos vínculos, muitas vezes decorrentes de  traumas de relacionamentos e ansiedades infantis que se reatualizam.
Tomada pela ansiedade nas crises, mas também num grau menor no período entre as crises, a pessoa com pânico não sabe como apagar o fogo que arde dentro de si. Daí a importância de desenvolver bem os processos de auto-regulação e de regulação pelo vínculo.
Os Processos de Auto-Regulação
A qualidade da relação com a própria excitação interna começa a se moldar nas experiências precoces de vida. Inicialmente a mãe ajuda a regular o corpo da criança até que o corpo um pouco mais maduro possa se auto-regular. Observa-se que nas pessoas com Síndrome do Pânico esta função não está bem desenvolvida e a pessoa sente-se facilmente ansiosa e vulnerável frente as reações que dominam o seu corpo.
É comum, por exemplo, as pessoas que desenvolvem algum transtorno de ansiedade terem tido mães ansiosas, emocionalmente hiper-reativas, que ao invés de acalmarem a criança, a deixavam mais assustadas a cada pequeno incidente, como um tropeção ou um simples resfriado.
Experiências de vida desde a infância precoce podem atrapalhar o desenvolvimento da capacidade de auto-regulação, tornando uma pessoa com baixa tolerância à excitação interna. Isto aumenta a vulnerabilidade da pessoa aos transtornos ansiosos como a Síndrome do Pânico.
Muitas pessoas com Pânico costumam solicitar a presença constante de alguém para que se sintam mais seguras. Buscam compensar a sua dificuldade de auto-regulação através de uma regulação pelo vínculo.
 Dois Níveis do Vínculo: Contato e Conexão
Quando duas pessoas estão conversando, elas estão em contato, mas não necessariamente em conexãoContato é uma interação de presença, que pode ser superficial, enquanto conexão é uma ligação profunda que ocorre mesmo quando as pessoas estão distantes. Duas pessoas podem estar em contato, conversando, mas com baixíssimaconexão, como numa situação social formal. Por outro lado, duas pessoas podem estar fisicamente distantes, e portanto sem contato, mas se sentirem conectadas.
Esta distinção entre contato e conexão é muito importante para compreender o que ocorre na situação que produz as crises de pânico.
Muitas pessoas relatam não ter crises de Pânico enquanto estão acompanhadas de alguém confiável. Porém, isto é verdadeiro enquanto elas se sentem conectadas com esta pessoa. Quando a outra pessoa está ao lado - portanto em  contato - mas sem conexão emocionala crise de Pânico pode se instalar com mais probabilidade. Algumas pessoas chegam a relatar a sensação de perda a conexão com o outro antes de uma crise de pânico eclodir.
A pessoa com pânico geralmente conhece a sensação de "estar ausente", desconectada, se sentindo distante mesmo de quem está ao seu lado.
A conexão com o outro parece prevenir crises de ansiedade por oferecer uma proteção através do vínculo, uma garantia que protege da sensação de desamparo e vulnerabilidade. Nesta situação, o corpo da pessoa confiável funciona como um "assegurador do funcionamento normal do corpo" da pessoa com pânico. Na ausência da conexão com o outro, o corpo poderia se desregular e a sensação de pânico aparecer.    
 Regulação pelo Vínculo
A regulação pelo vínculo ocorre, por exemplo, quando a mãe acalma a criança assustada, pegando-a no colo, dirigindo-lhe palavras num tom de voz sereno, ajudando deste modo a diminuir a ansiedade e a agitação da criança. Este processo envolve o estabelecimento de um vínculo com uma comunicação profunda de estados emocionais, com conexão e não apenas contato.
É comum as pessoas que desenvolvem Pânico terem tido experiências vinculares traumáticas, que podem envolver perdas, rompimentos, abandono, etc. Estes traumas prejudicaram a capacidade da pessoa estabelecer e manter conexões emocionais profundas, fator essencial para a regulação emocional pelo vínculo.
Assim a pessoa pode algumas vezes se sentir protegida com a presença de alguém de sua confiança, mas acaba voltando ao estado de vulnerabilidade tão logo esta pessoa se afaste ou ela perca a conexão. Há uma precariedade na conexão vincular que se torna inconstante e frágil.


O Desamparo
Há uma relação significativa entre o Pânico e as crises de ansiedade disparadas pelas situações de separação na infância. Uma boa parte das pessoas que desenvolvem Transtorno do Pânico não conseguiu construir uma referência interna do outro (inicialmente a mãe) que lhe propiciasse segurança e estabilidade emocional. Esta falta de confiança pode trazer, em momentos críticos, vivências profundas de desconexão e desamparo, disparando crises de pânico.
A experiência do Pânico é muito próxima do desespero atávico de uma criança pequena que se sente sozinha, uma experiência limite de sofrimento intenso, de sentir-se exposta ao devir, frágil, desprotegida, sob o risco do aniquilamento e da morte.
As pessoas com Pânico sofrem com uma falta de conexão básica, falta de conexão e confiança nos vínculos e falta de conexão e confiança no corpo, o que leva a uma vivência de insegurança, com sentimentos de fragilidade, vulnerabilidade e desamparo.
O TRATAMENTO
Objetivos Principais
Há algumas diretrizes importantes para o tratamento da Síndrome do Pânico:
1 -  Etapa Educativa: compreender o que é o Pânico, assumindo a atitude certa para lidar com a ansiedade e as crises.
Os sintomas do pânico são intoleráveis enquanto não compreendidos. A crise de pânico é um estado de intensa ansiedade, na qual o corpo da pessoa reage como se estivesse sob uma forte ameaça. Compreender este processo é fundamental para a sua superação. Nesta etapa vamos aprender o que é a ansiedade, o que ocorre numa crise de pânico, o papel do curto-circuito emoção-corpo-pensamento na manutenção do pânico, os processos de auto-regulação, de regulação pelo vínculo, etc.
A compreensão do Transtorno Pânico e dos Princípios do Tratamento favorece uma atitude construtiva e participativa, assim como o estabelecimento de uma aliança terapêutica para se desenvolver um bom trabalho.
2 - Auto-gerenciamento: desenvolvendo a capacidade de regulação emocional.
A pessoa com pânico precisa desenvolver uma melhor  capacidade deregulação emocional, aprendendo a influenciar seu estado emocional, regulando o nível de ansiedade, diminuindo assim o sentimento de vulnerabilidade e a incidência de novas crises.
Este processo é possível pelo aprendizado de técnicas de auto-gerenciamento. Utilizamos um amplo repertório de técnicas de auto-gerenciamento que incluem trabalhos respiratórios, técnicas de direcionamento da atenção, fortalecimento da capacidade de concentração, técnicas visuais variadas (convergência binocular focal, percepção de campo etc), reorganização da forma somática através do Método dos Cinco Passos, técnicas de relaxamento etc.

Estas técnicas de auto-gerenciamento ensinam à pessoa como influir sobre os seus estados internos, desenvolvendo a capacidade de auto-regulação.
Através do manejo voluntário dos padrões somático-emocionais que mantém o estado de pânico pré-organizado - a arquitetura da ansiedade - podemos  reorganizar e transformar estes padrões que mantém o gatilho do pânico armado, pronto para disparar novas crises.
Estas técnicas têm uma forte eficácia ao influenciar, por ação reversa, os centros cerebrais que desencadeiam as respostas de pânico, diminuindo o nível de ansiedade e a intensidade das crises.  
3 - Aumentar a tolerância à excitação interna.
A pessoa com pânico tende a interpretar as reações de seu corpo, que fazem parte do estado ansioso, como se fossem sinais catastróficos, indicadores de um possível perigo, como um desmaio, um ataque cardíaco iminente, sinal de perda de controle, etc. É necessário enfraquecer esta associação automática onde a presença de algumas sensações corporais disparam uma reação automática de ansiedade, a se inicia o processo que leva ao pânico.
Para ajudar no enfraquecimento desta associação corpo-perigo e aumentar a tolerância ao que é sentido, utilizamos dois caminhos básicos.
(1) Técnicas de desensibilização, onde utilizamos exercícios de exposição gradual às sensações corporais temidas, processo denominado "exposição interoceptiva".
(2) Técnicas de auto-observação, com atenção dirigida às reações da ansiedade e criação de um diálogo com as mensagens emocionais não ouvidas que o corpo está expressando.   
Estes recursos ajudam a aumentar a tolerância à excitação interna e na familiarização com as reações do corpo, as emoções e sentimentos. É importante a pessoa ensinar ao seu cérebro como as sensações corporais não são perigosas, e como a ansiedade é apenas uma emoção que expressa uma expectativa de perigo, mas não é perigosa em si.
 4 - Desenvolver um "eu observador", permitindo diferenciar-se dos pensamentos ansiosos.
Sob estado de ansiedade a pessoa é inundada de distorções cognitivas, com pensamentos que se projetam no futuro esperando pelo pior e interpretando as sensações em seu corpo como sinais de perigo iminente.
É importante trabalhar no desenvolvimento da capacidade de auto-observação identificando e diferenciando-se dos pensamentos catastróficos que derivam da ansiedade e contribuem para se criar mais ansiedade. 

Neste processo a  pessoa aprende a observar e reconhecer seus padrões de pensamentos e suas expectativas catastróficas sem ser dominada por eles. Aprende a ancorar o ego no “eu que observa” e não no tumultuoso “eu que pensa”.  

É importante também desenvolver a capacidade focalizar a atenção como estratégia para se diminuir a ansiedade. Quando a pessoa consegue criar presença e focar sua atenção, a ansiedade diminui significativamente. Para atingir estes objetivos, utilizamos várias técnicas de auto-observação e fortalecimento da capacidade de direcionamento da atenção.
5 - Desenvolver a capacidade de regulação emocional através dos vínculos.
Além da capacidade de auto-regulação é importante fortalecer a capacidade de se regular pelos vínculos, o que envolve desenvolver a capacidade de estabelecer e sustentar conexões profundas e vínculos de confiança. Este processo vai permitir que a pessoa supere o desamparo que a mantém vulnerável às crises de Pânico.
Neste processo revemos a história de vida de relacionamentos, incluindo os traumas emocionais que possam ter comprometido a confiança e potência vincular. Buscamos ajudar na reorganização dos padrões vinculares em direção a relações mais estáveis que possam permitir criar uma rede de vínculos e conexões mais previsíveis, essenciais para a proteção das crises de Pânico.
6 - Elaborar outros processos psicológicos atuantes
É importante mapear os fatores que estavam presentes quando a Síndrome do Pânico começou e que podem ter contribuído para a eclosão das crises.
Neste contexto podem estar presentes ambientes e eventos estressantes, assim como  crises existenciais, crises em relacionamentos, crises profissionais e transições, como mudanças de fases da vida, por exemplo. A desestabilização emocional trazida por estes eventos poderia produzir estados internos de fragilidade e vulnerabilidade, responsáveis pela eclosão das primeiras crises de pânico.
Num nível mais profundo buscamos investigar e trabalhar as memórias de experiências de vulnerabilidade e traumas que poderiam estar se reeditando nas experiências atuais de pânico. Do mesmo modo é importante rever os padrões de relacionamento com mãe/pai na infância, pois padrões ansiosos e ambivalentes de vínculo podem ter uma forte influência sobre o aparecimento e manutenção de transtornos de ansiedade na vida adulta.
Os melhores resultados são obtidos por um tratamento que contemple todos estes objetivos: a compreensão do processo do pânico, o desenvolvimento da capacidade de auto-regulação, o aumento da tolerância à excitação interna, o desenvolvimento do eu que observa,  o desenvolvimento da capacidade de regulação pelo vínculo e a elaboração dos processos de vida que levaram ao Pânico.
Uma combinação destes objetivos é a melhor solução para um tratamento eficaz da Síndrome do Pânico.

Sobre a Medicação
Os remédios podem ser recursos auxiliares importantes para o controle das crises de pânico, trabalhando conjuntamente com a psicoterapia para ajudar na superação da Síndrome do Pânico.
Porém, há  algumas ponderações sobre a sua utilização . Primeiro, é necessário ter claro que os remédios não ensinam. Eles não ensinam à pessoa como ela própria pode influenciar seus estados internos e assim a superar o sentimento de impotência que o pânico traz. Não ensinam a pessoa a compreender os sentimentos e experiências que desencadeiam as crises de pânico. E não ajudam a pessoa a perder o medo das reações de seu corpo e a ganhar uma compreensão mais profunda de seus sentimentos. Os remédios - quando utilizados - devem ser vistos como auxiliares do tratamento psicológico.
Algumas pessoas optam por um tratamento conjugado de medicação e psicoterapia enquanto outras optam por tratar o pânico somente com uma psicoterapia especializada. Na psicoterapia especializada utilizamos técnicas de auto-gerenciamento – para manejar os níveis de ansiedade e controlar as crises – e ao mesmo tempo trabalhamos as questões psicológicas envolvidas. A opção mais precária seria tratar o pânico somente com medicação, visto que o índice de recaídas é maior quando há somente tratamento medicamentoso do que quando há também um tratamento psicológico. Os remédios mal administrados podem acabar mascarando por anos o sofrimento ao invés de ajudar a pessoa a superá-lo.
Atualmente é possível tratar a pessoa com Síndrome de Pânico sem a utilização de medicação e temos obtido bons resultados tanto com pessoas que estão paralelamente tomando medicação como com aquelas que preferem não tomar remédios.
 
Melhora: Um Horizonte Possível
Para uma pessoa ficar boa do Pânico não basta controlar as crises, é necessário integrar as sensações e sentimentos que estavam disparando as crises e assim superar o estado interno de fragilidade e desamparo.
A melhora advém quando a pessoa torna-se capaz de sentir-se identificada com seu corpo, capaz de influenciar seus estados internos, sentindo-se conectada com os outros à sua volta, podendo lidar com os sentimentos internos, se reconectando com os fatores internos que a precipitaram no Pânico e podendo lidar com eles de um modo mais satisfatório.
Superar a experiência da Transtorno de Pânico pode ser uma grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital e contemporânea do processo psicológico de vida de cada um.

FONTE:http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/panico.html


Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal

Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos

Dr. Bruno Valdigem CARDIOLOGISTA - CRM 118535/SP


As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidadehipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.

O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.

Identificando o infarto

A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
  • Vômitos
  • Suor frio
  • Fraqueza Intensa
  • Palpitações
  • Falta de ar.
Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.
Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.

‘Lipo’ para artéria é opção para quem tem diabetes




Semelhante a uma lipoaspiração, uma nova técnica para remoção de placas de gordura de artérias foi realizada pela primeira vez no Brasil no Hospital Santa Isabel, centro de São Paulo, no mês passado. O procedimento, que é menos invasivo do que a colocação de stents (tubos metálicos inseridos em artérias obstruídas para liberar o fluxo sanguíneo), segundo especialista do hospital, deve beneficiar principalmente diabéticos com doença arterial obstrutiva periférica. Trata-se de entupimento das artérias dos membros inferiores que causa dores e dificuldade para andar.
“A principal vantagem é não colocar o metal, que pode se deslocar e causar lesões nos pacientes. O stent não é ruim, é o padrão-ouro, mas, se puder não colocá-lo, é melhor”, explica o chefe do Serviço Vascular do hospital, Alvaro Razuk. O centro médico é ligado à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
A técnica se chama aterectomia direcional e é feita usando um equipamento, o TurboHawk, que suga e elimina a gordura da artéria. Por meio de um corte de cinco milímetros na região da virilha do paciente, o médico introduz e controla um cateter revestido com uma fina camada metálica e com uma lâmina. A desobstrução é na artéria femoral, localizada na região da coxa.
“A raspagem da gordura é feita pela lâmina, mas é totalmente controlada pelo médico. O material retirado é armazenado em um recipiente. Trata-se de um processo parecido com a lipoaspiração mas não retira uma quantidade tão grande de gordura”, afirma Razuk.

lipo-arteriaSintomas

Fumantes, pessoas sedentárias, homens com mais de 60 anos, obesos e pacientes com maus hábitos alimentares também estão entre as pessoas mais propensas a desenvolver a doença. O porteiro Eliezer Silva de Lima, de 65 anos, foi o primeiro paciente a ser submetido à técnica e faz parte dos três primeiros grupos. Ele começou a fumar aos 23 anos e não pratica atividades físicas. Há três meses e meio, apresentou sintomas da doença arterial obstrutiva periférica.
“Comecei a sentir dor nas pernas e elas ficavam inchadas. Eu conseguia andar, no máximo, 30 metros e tinha de parar para descansar. Tomava medicamentos e não passava. Meu pé direito ficou ferido e o dedão, muito escuro.” Lima diz que recebeu a informação de que seria submetido à técnica e que resolveu aceitar. “Eu não tenho dúvidas de que estou melhor agora. A minha idade não ajuda muito, mas estou bem.”
Segundo Razuk, em todo o mundo, acontece 1 milhão de amputações por ano em decorrência da doença e 50% dos pacientes ainda não tinham sido submetidos a tratamento. Ainda de acordo com Razuk, o entupimento das artérias pode continuar evoluindo e aparecer em outras partes do corpo, causando complicações em órgãos como o cérebro e o coração. Mas a nova técnica é voltada apenas para a artéria femoral.

Potencial

Razuk diz que o procedimento já é realizado nos Estados Unidos e na Europa. “É uma técnica recente, que existe há dois anos, mas os resultados são animadores. Outros hospitais do País devem utilizá-la também.”
O especialista pondera, no entanto, que o preço pode atrapalhar a disseminação do procedimento. “Uma angioplastia com stent custa em torno de R$ 15 mil e é mais barata do que esse dispositivo, que deve ficar 50% mais caro.”
Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Walter Minicucci diz que é importante buscar procedimentos menos invasivos e que evitem riscos para os pacientes, mas que é fundamental fazer trabalhos de conscientização da população. “A gente procura evitar tratamentos que causem complicações, mas há outras técnicas para melhorar o risco, como manter o colesterol baixo e não fumar.”
Para Luiz Francisco Machado da Costa, diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a técnica vem para complementar os tratamentos tradicionais para a doença. “É um dispositivo que não é experimental, mas muito pontual. É para abrir um caminho quando a placa de gordura está muito rígida. Essa técnica não veio para substituir, mas para agregar, é mais uma alternativa.”
 http://www.tiabeth.com/tiabeth/wp/noticias/2015/06/15/lipo-para-arteria-e-opcao-para-quem-tem-diabetes/

acid alfa lipoico contra neuropatia


ÁCIDO ALFA-LIPÓICO CONTRA A NEUROPATIA DIABÉTICA

O ácido alfa-lipoico, também conhecido como ácido lipóico, é um ácido graxo natural que se produz em pequenas quantidades no nosso organismo e desempenha um papel importante no metabolismo e como antioxidante. Demonstrou-se que este ácido pode contribuir para o alivio dos sintomas da neuropatia diabética e hoje, iremos explicar as características, vantagens e propriedades desta substância.
O ácido alfa-lipóico pode ser encontrado em alimentos de origem animal e vegetal, entre os quais estão: fígado, rim, coração, espinafre, brócolis, ervilhas, couve de Bruxelas, farelo de arroz e extrato de levedura. O problema é que este ácido graxo mantém uma ligação similar em suas fontes naturais, por isso, precisaríamos de toneladas de alimentos ricos em ácido lipóico para obter apenas alguns miligramas. O ácido lipóico disponível como suplemento é sintetizado quimicamente.
Como todo ácido graxo, o ácido alfa-lipóico é utilizado pelo organismo para produzir energia para as funções corporais e, como mencionado anteriormente, é um poderoso antioxidante que tem a capacidade de penetrar facilmente nas células nervosas para protegê-las de danos oxidativos que produzem umas moléculas altamente reativas, conhecidas como radicais livres.
Várias pesquisas concluíram que o ácido alfa-lipoico é de grande ajuda para aqueles pacientes com sintomas de neuropatia diabética e as razões que explicam este fenômeno são:
  • Possui alta sensibilidade à insulina, melhorando a utilização da glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
  • Aumenta a captação de glicose nas células de gordura e músculos, reduzindo deste modo o nível de glicose no sangue.
  • Melhora a função e a condução dos neurônios, mostrou excelente resposta após dois anos de tratamento.
  • Como antioxidante, o ácido alfa-lipoico neutraliza espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (radicais livres) que podem causar danos ao DNA, proteínas e lipídios nas membranas celulares.
  • Renova o poder e a capacidade de outros antioxidantes, tais como a vitamina C, glutationa e a coenzima Q10 (fator essencial para a respiração celular).
  • Contribui para regular a frequência cardíaca e é benéfica em pacientes diabéticos com complicações renais em hemodiálise.
  • Ajuda com a síndrome metabólica, doenças neurodegenerativas, detém a progressão do Alzheimer e a disfunção cognitiva relacionada com a idade, entre outras.
À medida que envelhecemos, diminui-se a capacidade do organismo de produzir o ácido alfa-lipóico, assim, este tratamento é recomendado, não só para as pessoas que sofrem de neuropatia diabética, mas para a população em geral. Em pessoas saudáveis, ​​deve-se administrar em torno de 200-400 mg por dia, enquanto que para pacientes com neuropatia diabética a dose recomendada é de 600-1800 mg por dia. Alguns estudos concluíram que uma dose de 600 mg por dia é mais bem tolerada e proporciona melhores benefícios ao longo de um período de 5 semanas.
Lembre-se, este tratamento é complementar; e se você decidir usá-lo para tratar a sua neuropatia diabética, deve consultar o seu médico, especialmente se estiver fazendo uso de outros medicamentos para baixar os níveis de açúcar no sangue. Evite as complicações, faça uma dieta equilibrada, mantenha-se fisicamente ativo, controle seus níveis de açúcar no sangue e tome seus medicamentos como indicado pelo seu médico. O tratamento para o diabetes é um compromisso ao longo de sua existência e você deve garantir a sua qualidade de vida.
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/acido-alfa-lipoico-contra-a-neuropatia-diabetica/

neuropatia periferica

PÉ DE CHARCOT E DIABETES

É muito comum pessoas com diabetes sofrerem de alguma variação de neuropatia em sua vida. A neuropatia nos pés (categorizada como neuropatia periférica) pode ser muito perigosa para pessoas com diabetes por algumas razões. A principal é devido à falta de sensibilidade nos pés, a qual é limitada nos pés das pessoas com neuropatia periférica, e lesões internas como fraturas ou entorses menores podem ocorrer mesmo sem você perceber. Esta condição é classificada como  “Pé de Charcot” ou “pé diabético”. Se esta condição não for detectada a tempo, podem ocorrer várias complicações e estas podem levar à amputação dos membros. Em seguida, revisaremos as principais causas do Pé de Charcot e como esta condição pode ser evitada.
Geralmente, o pé de Charcot desenvolve-se a partir de uma pequena fratura ou torção do tornozelo ou articulação que não curam devidamente, provocando uma deformação do pé. Esta complicação está associada à neuropatia periférica que impede a percepção da fratura antes da deformação do pé aparecer. Algumas pessoas com diabetes têm maior risco de neuropatia e também podem ter diminuição da densidade óssea, o que as torna mais propensas a fraturas que passam despercebidas, resultando em pé de Charcot. Existem vários sintomas associados a esta condição, cuja gravidade depende do progresso da complicação. Alguns dos sintomas incluem:
  • Inflamação ou vermelhidãodo pé outornozelo
  • Aumento da temperatura no local da lesão
  • Sensação de dor profunda
  • Deformação do pé
  • Ulcerações crônicas abertas
Na maioria das vezes, o Pé de Charcot é diagnosticado de acordo com vários critérios, incluindo um exame físico para detectar deformação no pé, exames de imagem (ressonância magnética, raios-X, etc.), análises laboratoriais e avaliação dos sintomas clínicos. O Pé de Charcot pode ser tratado por métodos de cirurgia ou não-cirúrgicos, dependendo da gravidade da deformidade. Se o diagnóstico for feito numa fase inicial, quando a deformidade é leve, você pode usar dois métodos não-cirúrgicos: a colocação de um molde de gesso ou o uso de um sapato ortopédico, feitos sob medida.
O gesso é utilizado para estabilizar as articulações envolvidas na fratura. Isso vai ajudar a curar os ossos de forma adequada e certificar que o paciente não esteja colocando qualquer pressão sobre o pé durante esse tempo. Ele também ajuda a reduzir qualquer inchaço que esteja presente. Após ocorrer o processo de cicatrização (ou se a condição for muito pequena), o médico, normalmente, irá recomendar um sapato ou bota específicos, a fim de manter a estabilidade e o processo de cicatrização correta. Isso pode ajudar a prevenir ulcerações causadas pelo Pé de Charcot.
Quando os danos já avançaram muito, é necessário recorrer à cirurgia. Existem diferentes tipos de procedimentos, dependendo da extensão da lesão. No entanto, após o procedimento cirúrgico, é necessário que o paciente também utilize um molde de gesso ou sapato ortopédico para garantir a cicatrização adequada. Portanto, é muito importante que as pessoas com diabetes mantenham um olhar atento sobre seus pés, porque, muitas vezes, as lesões não são óbvias até que seja tarde demais. Para evitar que um caso grave de pé charcot aconteça com você, certifique-se de ir a um médico (podólogo) pelo menos uma vez por ano. Ele pode avaliar e calcular quanta pressão seus pés podem suportar, o que é fundamental para evitar acidentes. Se sofrer uma queda ou tiver o passo incorreto, o melhor é ir imediatamente ao médico para fazer uma revisão completa do pé e detectar pequenas lesões que possamm resultar em Pé de Charcot.
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/pe-de-charcot-e-diabetes/

DIABETES E ANSIEDADE

como controlar a ansiedade

Cientistas do Instituto de Pesquisa Clínica Durkman Duke University, na Carolina do Norte, EUA, realizaram um estudo envolvendo mais de 100 indivíduos. Os resultados mostraram que, adultos com diabetes em tratamento médico que executaram técnicas para controlar a ansiedade, apresentaram glicose mais baixa e o mais surpreendente, era como se estivessem tomado medicação indicada para isso.
Mas o que é ansiedade?
 A ansiedade é uma resposta a uma situação ambígua, não definida, onde a ameaça se supõe ou é detectada, mas não se conhece a origem. Geralmente, causa um conflito interno onde a ameaça é assumida ou detectada, mas não é conhecida. Geralmente, causa um conflito interno que é adicionado a essa apreensão difusa.
Deve diferenciar-se do medo, pois este é o temor a algo conhecido e concreto, sensação aguda, passageira e desaparece quando a ameaça é eliminada.
A ansiedade acompanhada de sintomas psicológicos como palpitações, sudorese, tremores, aperto no peito, agitação e muitos outros sintomas somáticos é uma experiência comum em seres humanos.
É normal e saudável.
  •  Nos alerta para ameaças e perigos específicos e prepara o corpo para a ação.
  •  Ela nos ajuda a responder a crises e nos estimula a enfrentar novos desafios.
  •  A preocupação nos permite planejar, buscar novas alternativas, ensaiar ações e prepararmos para resultados negativos.
A Ansiedade Normal é geralmente controlável e não afeta o desenvolvimento, mas às vezes pode ser tão intensa e duradoura que altera a percepção da realidade (causando temor a coisas que não deveria) e pode afetar a capacidade de pensar, a concentração, memória ou alterar a relação com os outros. Normalmente, estas alterações são temporárias e resolvem-se assim que o indivíduo enfrenta a situação de conflito interno ou externo.
Mas como saber se a sua ansiedade é saudável e normal e quando não é? Segue abaixo três sinais de ansiedade excessiva:
  • Sentimentos de ansiedade extremamente intensos, longe de proporção com o perigo real.
  • A Ansiedade interfere com o trabalho, lazer e relacionamentos.
  • A Ansiedade prejudica a resolução dos problemas emocionais.
Assim, o tratamento destina-se a essas três áreas:
— Terapia Cognitiva, com o objetivo de revisar a visão que temos de nós mesmos ou dos acontecimentos na vida e como vemos o futuro. Detectar e mudar o pensamento derrotista, por exemplo.
— A terapia comportamental, induzindo o exercício, simplificar a vida e dormir mais durante a noite.
—Treino de Relaxamento, para diminuir as sensações físicas. O exercício alivia a ansiedade de várias maneiras:
  • Libera o organismo do excesso de adrenalina;
  • Aumenta a produção de endorfinas;
  • Libera a tensão muscular.
Portanto, se você não tem diabetes, previna-se controlando a ansiedade e se já a tem, aprenda a ter o controle com as estratégias mencionadas.
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/diabetes-e-ansiedade/
cuidados dos olhos e diabetes


CAMPANHA DIABETES E OS CUIDADOS COM OS OLHOS

Campanha Diabetes e os Cuidados com os Olhos
Como parte do esforço da DiabeTV em cuidar da sua saúde e dar-lhe as melhores e mais relevantes informações, criamos esta campanha que abrangerá os aspectos mais importantes sobre educação, prevenção e controle da saúde da sua visão.
Esta série contará com artigos e infográficos, os quais você poderá acompanhar em nosso site.
1 – Síndrome do Olho Seco
  • O que é olho seco?
  • Como saber se eu tenho olho seco?
  • Causas, consequências e tratamento.
  • Relação entre diabetes e olho seco

2- Cataratas 1
  • O que é Catarata nos olhos?
  • Por que ocorrem as Cataratas?
  • Quais são os tipos de Cataratas e quais os seus sintomas?
  • Por que o Diabetes é um fator de risco para Catarata?
2.1 – Cataratas 2
  • O tratamento para Cataratas: A Cirurgia.
  • O que fazer? Quais são as recomendações?
  • As lentes intraoculares. O que são? Como funcionam?
  • Considerações especiais para diabéticos.
2.2- Cataratas 3
  • Planejamento pré-operatório cuidadoso. Cuidados pré e pós-operatórios.
  • Atenção aos detalhes durante a cirurgia de cataratas.
  • Acompanhamento de perto durante as semanas posteriores à operação.

3- Glaucoma
  • O que é o Glaucoma.
  • Relação entre Galucoma e Diabetes.
  • Tipos de Glaucoma.

4- Retinopatia Diabética 1
  • Como ocorre a Retinopatia Diabética.
  • Fases e Sintomas da Retinopatia.
  • Exames para avaliação dos olhos e prevenção contra a neuropatia.
4.1 – Retinopatia Diabética 2
  • Como diferenciar Retinopatia e Edema Macular Diabético.
  • A importância da Precisão no Diagnóstico.

4.2 – Retinopatia Diabética 3
  • Dicas para Evitar a Retinopatia Diabética
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/campanha-diabetes-e-os-cuidados-com-os-olhos/
beneficios vitamina b12

6 BENEFÍCIOS DOS SUPLEMENTOS DE VITAMINA B12 PARA O DIABETES

A absorção de nutrientes em pessoas com diabetes é muitas vezes um problema e por isso o uso de suplementos essenciais é geralmente recomendado. Um dos mais importantes suplementos disponíveis no mercado é a vitamina B12, responsável por diferentes processos do corpo, importantes para a vida cotidiana. Aqui estão algumas razões pela qual todas as pessoas com diabetes devem considerar o uso de suplementoS de vitamina B12.
  1. Ajuda a converter carboidratos em glicose em nosso organismo: Esta vitamina ajuda com a produção de energia no corpo levando também à diminuição da fadiga.
  2. Protege contra doenças cardíacas: Este suplemento previne contra doenças cardiovasculares, complicação comum entre pessoas com diabetes.
  3. Ajuda a regular o sistema nervoso: Ajuda a reduzir a depressão e até mesmo o estresse, comuns em pessoas com diabetes. Pode até mesmo ajudar a prolongar o início daneuropatia diabética em condições administráveis.
  4. Ajuda a proteger contra o câncer: Ainda que não totalmente conclusivo, existem vários tipos de cânceres mais frequentes em pessoas com diabetes. Entre os mais comuns está o câncer de mama e câncer de próstata. Pessoas que fazem uso de suplemento de vitamina B12 possuem menos chances de desenvolver tais doenças.
  5. Essencial para uma pele, cabelos e unhas mais saudáveis: Pessoas com diabetes tendem a ter inúmeros problemas de pele. Fazer uso de suplemento de vitamina B12 pode ajudar tornar a sua pele, unhas e cabelos mais saudáveis.
  6. Pessoas com diabetes tipo 1 e 2 possuem deficiência dessa vitamina no organismo: A maioria das pessoas com diabetes possui problemas com a absorção de vitamina B12 causada por suas medicações (tipo 2 pelo uso de metformina) ou irregularidades auto-imunes (sistema imunológico de pessoas com diabetes tipo 1 tendem a atacar os canais de cálcio medicado utilizados para a absorção de vitamina B12).
Como você pode ver, a vitamina B12 pode oferecer muitos benefícios para as pessoas com diabetes. Mas antes de iniciar o uso, fale com o seu médico sobre qualquer tipo de problema subjacente, a fim de evitar quaisquer alterações na ação em seu organismo.
FONTE:http://blogbr.diabetv.com/6-beneficios-dos-suplementos-de-vitamina-b12-para-o-diabetes/















infeções de ouvido em diabeticos

INFECÇÕES DE OUVIDO E DIABETES


As infecções de ouvido são comuns e este problema pode ser causado por condições já existentes ou atividades específicas. A inflamação tende a desenvolver-se principalmente nas partes internas e médias deste órgão, mas pode ocorrer também em áreas mais externas. Apesar de este último tipo ser extremamente raro para a maioria das pessoas, quem tem diabetes têm um risco mais elevado de desenvolve-lo. Esta condição normalmente é temporária, mas em alguns casos pode se tornar crônica (três ou mais meses) necessitando assim de atenção médica.
Como mencionamos anteriormente, os indivíduos com diabetes apresentam chances maiores de desenvolver infecções de ouvido devido ao seu sistema imunológico enfraquecido. Certas atividades, como natação, por exemplo, podem aumentar a ocorrência. De um modo similar, produtos líquidos aplicados perto das orelhas podem entrar no canal e causar estas infecções. Contrariamente à crença comum, as hastes de algodão muitas vezes podem exacerbar o problema, já que a cera removida pode formar um tampão, ou ainda, dependendo da maneira que é utilizada, a haste pode acabar arranhando o interior do ouvido.
Felizmente, infecções de ouvido raramente são perigosas, mas pode ser irritante, especialmente em crianças e idosos. Em casos mais severos, quando a condição se torna crônica, o uso de antibióticos é recomendando para o tratamento. No entanto, os indivíduos com diabetes devem estar atentos às infecções de ouvido, pois apresentam maior risco para que uma simples dor de ouvido torne-se um problema grave. Em casos raros, esta condição pode se espalhar para outras partes vitais do corpo, tais como o crânio e cérebro.
As infecções de ouvido apresentam sintomas óbvios, sendo os mais comuns:
  • Dor de ouvido
  • Audição diminuída
  • Drenagem de fluidos pelo ouvido
Infelizmente, não há nenhuma maneira de impedir que esta condição médica ocorra, mas algumas medidas podem ser tomadas, tais como: o uso de toucas de banho, evitar o contato com água suja, inclinação da cabeça após a natação, as quais podem ser eficazes para a prevenção contra as infecções de ouvido. Como mencionamos anteriormente, estas infecções geralmente desaparecem por conta própria. Se você presenciar esta condição por alguns meses, procure atendimento médico, especialmente se você possui uma doença auto-imune, como o diabetes.
http://blogbr.diabetv.com/infeccoes-de-ouvido-e-diabetes/

vegetais amarelos e laranjas

OS BENEFÍCIOS DOS VEGETAIS AMARELOS E ALARANJADOS

A cor de uma fruta ou legume é muito mais do que apenas uma qualidade estética, geralmente aponta para certos nutrientes que se encontram disponíveis em abundância nestes alimentos.  Por exemplo, vegetais amarelos e alaranjados geralmente indicam a presença de uma substância importante conhecida como beta-caroteno, que o corpo utiliza em inúmeras funções. Frutas e vegetais destas cores também contêm uma série de vitaminas e minerais essenciais, os quais podem ser difíceis de serem encontrados em outros alimentos. Recomendamos o consumo de vegetais amarelos e laranjas pelo menos duas vezes por semana, a fim de obter seus benefícios nutricionais únicos.
A substância beta-caroteno, presente em frutas e legumes destas cores, é convertida no organismo em vitamina A. Como muitos de nossos leitores já sabem este nutriente é responsável por manter a pele, dentes, ossos e visão saudáveis. Pesquisas sugerem também que, a vitamina A desempenha um papel muito importante na prevenção do desenvolvimento do diabetes tipo 1 e pode impedir a ocorrência de distúrbios oculares. Felizmente, este nutriente está disponível em muitos alimentos que podem ser encontrados na maioria dos supermercados. No entanto, apenas alguns destes alimentos são nutricionalmente benéficos como vegetais amarelos e alaranjados, tornando-os uma das melhores fontes de vitamina A.
Além disso, frutas e legumes destas colorações tendem a ser também uma boa fonte de ácido fólico. Este antioxidante é especialmente importante para gestantes por causa de sua capacidade de prevenir defeitos do tubo neural em fetos. Felizmente, a maioria das mulheres podem facilmente obter o suficiente de ácido fólico em sua dieta, simplesmente mantendo o consumo de vegetais alaranjados e amarelos regularmente.
As frutas e legumes destas cores comuns incluem: manga, cenoura, pêssegos, peras, abacaxi, abóbora e melão. Em geral, você deve incluir entre 5-9 porções de vegetais por dia, sempre misturando cores e variedades diferentes para obter diversos nutrientes. Tenha em mente sempre que você deve consultar o seu médico ou nutricionista antes introduzir alimentos novos em sua alimentação. Os alimentos destas cores apresentam um excelente conteúdo nutricional para a sua saúde e devem ser consumidos pelo menos algumas vezes na semana.

as calorias no dia a dia

CALORIAS: AMIGAS OU INIMIGAS?


Quantas vezes ouvimos falar diversas coisas a respeito de calorias? Muitas vezes nos preocupamos e alguns inclusive, tornam-se obsessivos a respeito.
Mas sabemos realmente o que são as calorias? Para entender, vamos revisar estas informações básicas:
Energia é essencial para todas as funções vitais do nosso corpo:
  • O sistema nervoso é operado eletricamente;
  • Nossos músculos funcionam com energia mecânica;
  • Com a energia química é possível obter moléculas diferentes;
Embora mencionemos calorias, é a Kilocaloria (kcal) a unidade de medida utilizada para avaliar a quantidade de energia fornecida por um alimento.
Nós obtemos energia a partir de macro nutriente alimentares. Quanto mais kilocalorias consumirmos, mais afetará o nosso peso e por sua vez, influenciará a nossa suscetibilidade ao pré-diabetes e diabetes.
Saiba que apenas 1 grama de carboidratos contém 4 kcal, o mesmo que 1 grama de proteínas. No entanto, 1 grama de gorduras fornece 9 kcal e um grama de álcool, 7 kcal. Já as vitaminas, minerais e a água não fornecem calorias.
Recomenda-se que entre 55% a 60% da ingestão energética diária venha de carboidratos complexos . Já o consumo de proteínas deve ficar entre 12% a 15% do consumo total de energia em um dia.
Embora o consumo de gorduras seja essencial, a sua ingestão deve ser moderada e não exceder 30% do total de calorias diárias da dieta.
E o que são as “calorias vazias“?
São aquelas calorias provenientes de alimentos que fornecem muita energia, mas pouco ou nenhum nutriente. Estes são alimentos atraentes no nível sensorial. Normalmente apresentam-se na forma de açúcares e frequentemente são responsáveis pelo desequilíbrio nutricional do nosso organismo.
Veja que 100 g de açúcar refinado fornece 400 kcal, desprovidos de quaisquer nutrientes, o seu consumo em grandes quantidades força o pâncreas a secretar maior quantidade de insulina (hormônio que regula o nível de glicose no sangue) e conduz ao excesso de peso.
Além do açúcar, o etanol (principal componente da cerveja, vinhos e bebidas em geral) é uma caloria vazia, que fornece apenas energia, mas quase nenhum outro nutriente.
Perder peso funciona da mesma maneira que ganha-lo, só que ao contrário. Se a sua ingestão calórica diminuir 100 kcal por dia, você poderá perder em torno de um quilo por mês e isso será somado ao longo do tempo.
No que diz respeito à perda de peso, o que mais importa é o número TOTAL DE CALORIAS consumidas e não de onde vieram. Se você comer muito, você irá ganhar peso e se comer pouco, irá perder peso.
Pode ser que agora você consiga responder à pergunta inicial.



Remédio adesivo para Parkinson chega ao Brasil


Foto: divulgação

Boa notícia para pacientes com a doença de Parkinson, doença que afeta o sistema motor e provoca rigidez e tremores.
Chegou ao Brasil um medicamento em forma de adesivo, o primeiro tratamento transdérmico para doença.
Aplicado sobre a pele, o Neupro libera a medicação de forma estável e contínua durante de 24 horas.
As vantagens são que ele evita que o paciente esqueça de tomar o medicamento na hora certa e substitui até 8 comprimidos que os doentes mais graves são obrigados a tomar.
Por ser adesivo, o remédio entra direto pela pele, sem passar pelo trato gastro-intestinal, o que poderia causar náuseas.
Efeito
O medicamento é um agonista dopaminérgico, o que significa que age diretamente nos receptores de dopamina, um neurotransmissor responsável pelos movimentos. Assim, é eficaz no controle dos distúrbios motores.
Mais de 190 mil pacientes já são tratados com Neupro em todo o mundo.
Ele está disponível em 40 países e é produzido pelo laboratório UCB, de Bruxelas, na Bélgica.
Como aplicar
O paciente tem que aplicar o adesivo sobre a pele limpa, seca e saudável nas áreas dos ombros, braços ou abdômen e deixá-lo por 24 horas no mesmo local.
Ao substituir por outro adesivo, deve aplicá-lo em um local diferente.
O Neupro pode ser utilizado tanto na fase inicial, quanto nas mais avançadas da doença de Parkinson.
Quanto antes o paciente for diagnosticado e começar o tratamento, melhores serão os resultados.
O valor do medicamento não foi divulgado.
Com informações do JornalDiaDia
FONTE:http://www.sonoticiaboa.com.br/2015/09/23/remedio-adesivo-para-parkinson-chega-ao-brasil/


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